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sexta-feira, 12 de abril de 2013

A Morada do Amor







Um Coração muito magoado,
 depois de muito procurar,
sem ter encontrado
outro coração para amar,
resolveu sair a procura
desse amor tão desejado.
Chegando às margens de um lago,
encontrou um barco abandonado
e resolvido a ver o que havia
nas outras margens.
Tomou o barco emprestado
e começou a travessia,
para o outro lado do lago.
Durante a travessia,
foi ouvindo muitos relatos do Vento,
que soprava suaves melodias ao seu ouvido.
Falava de canções tão esquecidas,
que o Coração ouvia cada vez
mais enternecido.
Eram canções tão suaves,
que falavam de Amor,
esse quase desconhecido do pobre Coração,
já enfraquecido,
que a cada palavra sussurrada pelo  vento,
ia ficando cada vez mais apaixonado,
 e desejando cada vez mais que o Vento
 contasse logo onde era a morada
 desse sentimento,
que fazia os corações baterem descompassados,
 a cada sonho alimentado.
O Vento, então,
percebendo a ansiedade do coração,
terminou a travessia,
deixando o passageiro
do outro lado do lago.
O coração desembarcou
e nada ali encontrou.
Ficou muito tempo escutando
o murmúrio do vento,
que dizia a todo o momento:
- Eu existo...eu existo...eu existo...
Eu existo dentro de você!!!
O Coração compreendeu
onde era a morada do Amor
e se comprometeu
a deixar sempre a porta aberta,
para receber o Amor
  de um outro coração
que fizesse a travessia inversa...


Débora Benvenuti

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A MORADA DO AMOR


A Morada do Amor



Um Coração muito magoado,

depois de muito procurar,

sem ter encontrado

outro coração para amar,

resolveu sair a procura

desse amor tão desejado.

Chegando às margens de um lago,

encontrou um barco abandonado

e resolvido a ver o que havia

nas outras margens,

tomou o barco emprestado

e começou a travessia,

para o outro lado do lago.

Durante a travessia,

foi ouvindo muitos relatos do Vento,

que soprava suaves melodias ao seu ouvido.

Falava de canções tão esquecidas,

que o Coração ouvia cada vez

mais enternecido.

Eram canções tão suaves,

que falavam de Amor,

esse quase desconhecido do pobre Coração,

já enfraquecido,

que a cada palavra sussurrada pelo vento,

ia ficando cada vez mais apaixonado,

e desejando cada vez mais que o Vento

contasse logo onde era a morada

desse sentimento,

que fazia os corações baterem descompassados,

a cada sonho alimentado.

O Vento, então,

percebendo a ansiedade do coração,

terminou a travessia,

deixando o passageiro

do outro lado do lago.

O coração desembarcou

e nada ali encontrou.

Ficou muito tempo escutando

o murmúrio do vento,

que dizia a todo o momento:

- Eu existo...eu existo...eu existo...

Eu existo dentro de você!!!

O Coração compreendeu

onde era a morada do Amor

e se comprometeu

a deixar sempre a porta aberta,

para receber o Amor

de um outro coração

que fizesse a travessia inversa...