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domingo, 5 de dezembro de 2021

A ILUSÃO E O AMOR





A Ilusão andava desmotivada
e em ninguém mais acreditava.
Muitas vezes fora enganada
e isto a mantinha sempre afastada
de qualquer outro sentimento
que dela quisesse se aproximar.
Acreditou no Amor,
quando ele dela se aproximou.
Mas por mais que o Amor demonstrasse
todas as suas intenções,
nada era suficiente para convencer a Ilusão.
O Amor era um sentimento que ela julgava
que nunca mais iria sentir,
e sendo Ilusão, não queria mais complicação.
Depois de um certo tempo,
o Amor sempre ia embora,
deixando aquela sensação de vazio
que nunca mais seria preenchido.
E viver de ilusão, a Ilusão não mais queria.
Depois de se ver refletida no espelho,
a Ilusão percebeu o quanto estivera iludida
Nem ela mesma se reconhecia,
na imagem que o espelho refletia.
Aquilo tudo que ela via era só a ilusão,
pedindo a sua atenção.


Débora Benvenuti

sábado, 3 de novembro de 2018

O Afeto,a Ternura e o Amor





Nascidos de um mesmo coração,
 o Afeto, a Ternura e o Amor
 foram crescendo e cada qual
 foi tendo os seus próprios ideais.
 Como eram trigêmeos,
 tinham todos algo parecido,
 muito difícil de separar
 e muito menos identificar.
 O Afeto era muito sensível
 e por qualquer coisa ficava sentido.
 Enquanto a Ternura era só coração.
 Ficava com pena do Afeto
 e sentia que devia
 fazer muito mais pelo irmão.
 Falava suave aos seus ouvidos
 palavras ternas com tanto carinho,
 que o Afeto se sentia ainda mais aflito,
 com tanta demonstração de carinho.
 Então o Afeto ficou muito preocupado,
 por que sentiu que não podia
 sentir Amor pela Ternura,
 já que ambos eram irmãos.
 Mas cresceram tão entrosados
 que ficava difícil
 abandonar o coração,
 onde os três haviam sido gerados.
 Aí então ficou feita a confusão.
 O Afeto estava apaixonado pela Ternura
 e pelo que se sabe até então,
 os três jamais abandonaram o coração,
 onde eles haviam sido criados
 pelo Autor da Criação,
 esse mesmo que criou
 esse sentimento chamado...AMOR!!!



Débora Benvenuti

domingo, 14 de outubro de 2018

O Amor, o Coração e o Perdão




Um Coração muito magoado,
se sentia muito amargurado.
Precisava falar com o Amor
e ser por ele perdoado.
Sentia-se muito cansado pelo muito que vivera.
O mundo todo percorrera,
atrás desse amor sem fronteiras.
Sabia que precisava urgentemente,
se desfazer dessa mágoa,
que consigo carregava.
Mas antes de falar com o Amor
e pedir que fosse perdoado,
precisava muito descobrir os segredos
que dentro dele se escondiam e
que ele próprio, desconhecia.
Então decidiu viajar,
fazer uma introspectiva do que fora a sua vida.
Saiu cedo, mal havia clareado o dia.
Levou consigo apenas a sua sabedoria,
que era tudo o que ele adquirira,
nesses anos todos de agonia.
Andou muito e pelos caminhos pelos quais seguia,
Ia encontrando as respostas que tanto queria.
Sentiu saudades da felicidade que sentira um dia,
e isso o fez ficar mais angustiado.
Numa curva do caminho, encontrou o Amor, desesperado.
Sentia falta do Coração,
Onde estivera hospedado.
Chorava muito e se sentia abandonado
e  vendo o Amor vir em sua direção,
se sentiu mais animado.
Mas não teve coragem de falar ao Coração,
mesmo sabendo que dentro dele havia muita compreensão.
Os dois se encontraram lado a lado,
mas nenhum deles sabia por onde começar o diálogo,
que não mais poderia ser adiado.
Cada um sabia o que deveriam falar.
Os erros que cometeram,
não poderiam ignorar.
O Perdão que por ali passava, resolveu ajudar:
Soprou baixinho, palavras de carinho
e o Amor se pôs a escutar.
Sentiu-se envolvido e comovido.
Estendeu os braços e tocou suavemente o Coração.
E assim, enlaçados docemente,
nem perceberam a presença do Perdão,
que se retirou lentamente
e foi habitar outros corações...



Débora Benvenuti





sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O Coração e o Amor


Depois de uma longa caminhada,
o Amor encontrou um coração
e resolveu fazer ali a sua morada.
O Coração desconfiado,
talvez por andar mal acompanhado
e já ter sido tantas vezes enganado,
não quis que o Amor entrasse.
Espiou pelo vão da porta entreaberta,
não deixando de ficar alerta,
caso fosse mais uma vez despertado,
do longo sono em que estivera,
por tantos anos de espera,
sem jamais ter sido incomodado,
por alguém batendo à porta,
justamente nessa hora,
em que repousava na sua almofada,
onde ficava longas horas a fitar o infinito.
Julgava que em algum momento,
alguém iria fazer o caminho inverso,
iria ler os seus versos,
que espalhara pelo universo,
implorando que o Amor passasse trazendo uma flor
e entregasse ao coração, com uma declaração,
dizendo que era o Amor o portador de tão singela flor.
E dessa vez então o Coração acreditaria que era mesmo o Amor,
quem passara ali tão perto.
Falava  palavras tão ternas,
e fazia  juras eternas,
que acabaram conquistando o coração.
Ele se sentiu tão enamorado,
que acabou abrindo a porta e deixando entrar o Amor...



Débora Benvenuti

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A Ilha do Amor


Numa ilha deserta,
há muito tempo desabitada,
O Amor, a Felicidade e a Saudade
ali fizeram a sua morada.
O Amor, a procura de um Coração,
o Coração, em busca da Felicidade
e a Felicidade,
tentando esquecer a Saudade.
E os três, assim entusiasmados,
saíram a procura dos seus amados.
O Amor, depois de muito caminhar,
encontrou uma cabana abandonada.
Lá dentro, um coração
chorava as suas mágoas.
Falava da Saudade que sentia
da Felicidade
e achava que não podia
viver sem um amor de verdade.
Foi a vez da Felicidade
dizer o que sentia,
quando se encontrava sozinha
e não sabia que era Felicidade
o que sentia.
Quando a Saudade chegava
é que descobria
o que era Felicidade...
E a Saudade, então, já acostumada
a ouvir falar de Amor,
 essa dor que habita
os corações apaixonados,
não se admirou,
quando ouviu o Amor
falar da Saudade que sentia
da Felicidade.
E os três então descobriram
que num só coração,
o Amor,
a Saudade e a Felicidade
podiam sim,
viver muito bem aconchegados,
mesmo numa ilha isolados,
falariam de Amor,
Saudade e Felicidade...




Débora Benvenuti

sábado, 19 de julho de 2014

Aprendendo a ser Mãe




Não existe nenhuma cartilha ensinando como ser “Mãe”, porque nem todas as mães são iguais, por mais que se pareçam. Este é um aprendizado longo e eterno e você vai ter que aprender sozinha, como eu aprendi. Não é fácil, mas também não é difícil. Só tens que pensar agora neste ser indefeso que carregas no teu ventre. Ele é fruto de um momento de amor e como os momentos seguintes, deve ser o motivo maior das tuas preocupações, porque você agora recebeu o presente mais precioso que Deus poderia dar a uma mulher: o dom de ser Mãe. Não são todas as mulheres que recebem esta dádiva. Muitas fazem o impossível para se tornarem mães e não conseguem. Portanto, minha filha, pense sempre em primeiro lugar nesse bebezinho lindo que agora já podes chamar de filho. Pense nele em todos os momentos, porque ele é parte de você e é o maior tesouro que poderias receber. Um filho é para sempre e é a certeza de que você viveu a plenitude do amor em todo o seu significado. Eu vou ser avó. É a primeira vez que escrevo essa palavra. Preciso me acostumar com ela. Só desejo que a tua gestação seja plena de saúde e alegria e saibas desde já, que esse bebê vai ser iluminado e dar muita alegria a todos nós.





Débora Benvenuti

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Afeto, a Ternura e o Amor






  1.  Nascidos de um mesmo coração,
     o Afeto, a Ternura e o Amor
     foram crescendo e cada qual
     foi tendo os seus próprios ideais.
     Como eram trigêmeos,
     tinham todos algo parecido,
     muito difícil de separar
     e muito menos identificar.
     O Afeto era muito sensível
     e por qualquer coisa ficava sentido.
     Enquanto a Ternura era só coração.
     Ficava com pena do Afeto
     e sentia que devia
     fazer muito mais pelo irmão.
     Falava suave aos seus ouvidos
     palavras ternas com tanto carinho,
     que o Afeto se sentia ainda mais aflito,
     com tanta demonstração de carinho.
     Então o Afeto ficou muito preocupado,
     por que sentiu que não podia
     sentir Amor pela Ternura,
     já que ambos eram irmãos.
     Mas cresceram tão entrosados
     que ficava difícil
     abandonar o coração,
     onde os três haviam sido gerados.
     Aí então ficou feita a confusão.
     O Afeto estava apaixonado pela Ternura
     e pelo que se sabe até então,
     os três jamais abandonaram o coração,
     onde eles haviam sido criados
     pelo Autor da Criação,
     esse mesmo que criou
     esse sentimento chamado...AMOR!!!


    Débora Benvenuti