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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cinzas das Horas


Cinzas das Horas



 Recolho pacientemente
 as cinzas das horas,
 que se acumulam friamente,
 nesse canto escuro
 e inconsciente da minha mente.
 Não há espaço
 onde eu possa esconder
 o meu pranto
 e a dor dessa espera
 se transformou tanto,
 que não sei mais
 se te amo como antes
 ou se são as cinzas das horas
 que se misturam ao meu desencanto.
 Fez-se noite,
 que cruel espera!!!
 Que faço agora,
 se já não vislumbro mais
 o raiar da aurora?
 Abro as janelas da minha alma
 e espalho ao vento,
 as cinzas dos meus sentimentos...


Débora Benvenuti

sábado, 20 de novembro de 2010

O VENTO E AS CINZAS


O Vento e as Cinzas



O Vento soprava suavemente uma canção,
que se fazia ouvir docemente,
pelas Cinzas que se encontravam
espalhadas pelo chão.
Quanto mais próximo estava o Vento,
mais as Cinzas sentia-se
invadida pela emoção.
Queria erguer-se dali,
partir em nova direção,
mas tudo o que conseguia
era ficar ali, inerte,
a espera de que alguém
a tirasse dessa triste condição.
Ao ver o Vento se aproximar,
perguntou a ele se a podia ajudar,
ao que o Vento lhe perguntou,
curioso:
- O que posso fazer,
Para fazer você renascer?
- Sopre bem forte,
da melhor maneira que puder.
Quero daqui me levantar
e me transportar
para longe deste lugar.
O Vento então soprou bem forte
e carregou as Cinzas até bem alto,
até atingir os céus
e lá ela se transformou
em uma bela nuvem prateada.
Quando o vento sopra aquela mesma canção,
A nuvem se transforma em um belo coração.


Débora Benvenuti