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domingo, 11 de setembro de 2011

Quando o Amor Chegar



Quando o Amor chegar


De onde vens, Amor e para onde vais?
Por que passas sempre
com tanta pressa?
Não percebes a porta aberta?
Já cansei de esperar.
Não sei de que forma vens,
por isso não quero me enganar.
Será que tens a fala mansa
de um amigo
ou se és alguém mais atrevido
que fala de amor
ao meu ouvido
e eu finjo que não ouço
porque penso que esse amor
possa ser só mais um amigo?
Quando o Amor chegar,
quero estar certa
que esse Amor veio para ficar,
mesmo que seja esse amigo
que fala ao meu ouvido
coisas que eu deixei
de escutar...


Débora Benvenuti




domingo, 7 de agosto de 2011

O Acendedor de Corações e o Amor


O Acendedor de Corações
e o Amor


Quando a noite silencia
e não se ouve mais
os ruídos do dia,
O Acendedor de Corações
retoma a sua rotina.
Foi assim que começou
a estória do Acendedor.
Com a noite como cobertor
e a insônia a lhe inspirar poesia,
ele já sabia
o quanto a noite estava longe
de conhecer o dia.
Ansiava por um amor
que lhe trouxesse um pouco de calor,
falasse palavras doces
e o abraçasse com ardor.
Mas nada disso ele tinha,
para aumentar sua auto-estima.
Passava as noites perambulando
pelas esquinas do seu pensamento.
E quanto mais ele se entretinha
a escrever nas entrelinhas,
mais desejava encontrar alguém
que soubesse
entender o que ele sentia.
E as horas se estendiam
até o raiar do dia,
sem que o Acendedor encontrasse
quem ele mais queria.
Escreveu tantos versos,
falou tanto de amor,
até que alguém ouviu
falar do Acendedor.
Do outro lado do oceano,
um coração que muito amou,
sentiu que era preciso
conhecer o Acendedor.
E conhecedor desse amor,
transformou o Acendedor
num belo livro de poemas,
onde estão reunidos
os mais belos versos
e as mais belas juras de amor,
coisa que só quem já conheceu o amor
é capaz de entender
“ O Acendedor de Corações.”


Débora Benvenuti

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O TEMPO,A ETERNIDADE E O AMOR







O Amor estava perdido no tempo
e quanto mais o Tempo passava,
mais o Amor se sentia envelhecido.
Sabia que estava envelhecendo
e não entendia
o que poderia estar acontecendo.
Aquele sentimento que existia
e que no princípio parecia
que nunca terminaria,
não era mais o amor
que antes sentia.
Algo havia mudado
e transformado o Amor
em algo não desejado.
A chama que ardia
e que tantas fagulhas erguia,
agora eram cinzas
que o Amor escondia,
com medo de aceitar
pensar no que acontecia.
Preferia acreditar que era amor,
esse sentimento que pensava
que ainda existia.
Mas quanto mais pensava,
mais percebia
que era um erro
que só ele conhecia.
E era chegado o momento
de se encontrar com a Eternidade,
dizer o quanto havia mudado
desde que se confessara apaixonado.
Mas o Tempo,
que de tudo sabia,
entendia o que o Amor sentia.
Quanto mais o Amor insistia
em dizer que era amor
o que ainda sentia,
o Tempo o desmentia,
dizendo que era outro sentimento
que o mantinha todos os dias.
E assim, diante da Eternidade,
o Amor precisou usar de toda
a sua sinceridade
e confessar que o amor,
não era mais Amor,
mas sim uma grande Amizade...



Débora Benvenuti

sábado, 6 de novembro de 2010

A PAIXÃO



A Paixão



A Paixão embriagada
caminhava desmotivada.
Sentia-se enganada
e no Amor não mais confiava.
Cada vez que se declarava
o Amor fingia que não entendia
e a Paixão se consumia.
Ardia em chamas
e nada conseguia.
Fazia versos,
dizia o que sentia
e nada disso adiantava.
A Paixão então ficava a cada dia
mais determinada.
Precisava conquistar o Amor
e estava desesperada.
Seus argumentos eram cheios
de sentimentos.
A Paixão era uma chama ardente,
que se consumia lentamente.
Queimava como brasa
ao mais leve sopro da brisa.
E quanto mais a brisa soprava
mais a chama se propagava.
A Paixão se consumia
de tanto amor que sentia.
Até que um dia,
O Amor se contagiou
com o calor que essa Paixão
por ele sentia.
Era uma noite fria
e o Amor precisava de calor,
para aquecer o seu coração que sofria.
A Paixão então se aproximou do Amor
e o envolveu  docemente.
Falou da sua paixão
e do quanto precisava desse amor
para preencher seus dias.
Amor e Paixão,
a partir desse dia,
viveram tão unidos,
que se tornou impossível
descobrir qual dos dois
habitavam um mesmo coração.


Débora Benvenuti

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

EM BUSCA DO AMOR



Em Busca do Amor

 

O Acendedor de Corações
acordou preocupado.
Há muito tempo não saía mais
à noite e tivera um sono agitado.
Sentia-se cansado e desanimado.
Por mais que pensasse em algo
para fazer,
continuava só e angustiado.
Ele próprio havia acendido
tantos corações,
porém o seu coração continuava
apagado.
Depois que todos haviam se retirado
e dormiam um sono sossegado,
era hora do Acendedor
voltar a sua rotina
e fazer do Cupido seu aliado.
Sairiam todas as noites,
Como sempre haviam feito.
O Acendedor com o seu candeeiro,
procurando corações onde os sonhos
haviam sido desfeitos
e o Cupido ao seu lado,
flechando corações amargurados,
onde a Chama do Amor
há muito tempo havia apagado.
E foi numa noite gelada,
em que o frio da madrugada
transformava  os flocos que caíam
em chumaços de algodão,
que o Acendedor de Corações
decidiu que precisava de um amor
para aquecer seu coração.
Saiu caminhando sem destino,
e decidiu naquele instante,
que acenderia o seu coração
antes que a chama do seu candeeiro
apagasse e o frio da noite aumentasse...



Débora Benvenuti

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O AMOR E A FELICIDADE



O Amor e a Felicidade





O Amor sonhava acordado.

Estava apaixonado

pela Felicidade.

Quanto ela passava,

admirava-a,encantado.

Suas vestes eram delicadas;

tinha as faces rosadas

e os cabelos encaracolados.

Exalava um suave perfume

de aroma adocicado.

Era tão encantadora

que a todos conquistava,

por onde passava.

Era envolvente e sedutora.

Trazia consigo flores,

de todas as cores.

Mas assim como chegava,

muito pouco tempo ficava.

Era muito requisitada

porque a todos encantava.

Também era muito invejada

e sempre havia alguém que a cobiçava.

O Ciúme a perseguia

e nunca a deixava sossegada.

Perseguia-a o tempo todo

sempre armando muitas ciladas.

Observa-a de longe

e não se conformava

em vê-la apaixonada.

Dava sempre um jeito de afastá-la

de quem ela mais amava.

Por isso a Felicidade

ia sempre embora,

sem mais demora.

Quem a conhecia,

Nunca mais a esquecia.



Débora Benvenuti

sábado, 12 de junho de 2010

O AMOR NASCEU





O AMOR NASCEU



O Amor era um lindo sentimento,
no dia em que nasceu.
Era suave e delicado.
Tinha as faces rosadas
e perfume de flor.
Sua mãe era uma fada,
tinha as mãos delicadas
e afagava o Amor,
como a mãe mais dedicada.
Tudo em que a Fada tocava,
se transformava
em belos sentimentos,
que o Amor ia aprendendo
e com eles convivendo.
Aprendeu que ser Sincero,
era ter o coração puro,
conviver com a Verdade
e nunca usar a Falsidade
para justificar uma maldade.
Conviver com bons amigos
e ajudar sempre que preciso,
era uma das coisas necessárias
que o Amor nunca ignorava.
Assim crescia o Amor,
aprendendo a dar valor
aos ensinamentos que a Fada
lhe ensinava.
Um dia a Fada se ausentou
e o Amor ficou sem protetor.
Então a Natureza se encarregou
de ensinar o Amor a conviver
em outros corações ,
onde houvesse a ausência do Amor.
A partir desse dia,
o Amor teve tantas alegrias,
que mal conseguia
transmitir a sua euforia,
ensinando aos corações a repetir
o que a Fada lhe dizia,
quando era pequenino e esses
sentimentos todos aprendia...