MEU LIVRO - EDITORA CORPOS - PORTUGAL

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O BLOG FALANTE E O INFORMANTE






O Blog Falante e o Informante

 


Quando anoitecia

e todos dormiam,

era hora em que

muitas coisas aconteciam.

Sem saber que era observado

O Plágio aparecia

e muitos poemas do Blog,

desapareciam.

No outro dia,

em outra página

eles eram postados

por alguém que dizia

que não sabia

de onde eles eram clonados.

O Blog sempre avisava

ao visitante mal informado,

que os poemas ali postados

eram todos assinados.

Mesmo assim,

eles eram copiados.

E quem os copiava

sempre dizia

que jamais seriam identificados,

Ao que o Blog respondia...

Vai nessa...Vai nessa...

Cuidado que estás sendo

Observada...

Clonar o que não te pertence

Pode ser muito complicado...

  

Débora Benvenuti


Nota: Os meus poemas estavam sendo clonados

e publicados no site de jogos

www.clubecriativa.com.br

por alguém que se chama Vanessa



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O RACIOCÍNIO E A INTERPRETAÇÃO





O Raciocínio e a Interpretação


O Raciocínio procura fazer uma Análise
 Crítica da Situação.
A  Situação necessita de uma
Interpretação.
A Interpretação possui vários
Pontos de Vista.
Cada Ponto de Vista possui outro
Ângulo de Visão.
A Visão não é a mesma para cada
Situação.
Existem Situações em que o Raciocínio
explica com outra Versão,
que nem sempre é a Forma Correta
de resolver a Situação.
Surge a Crítica
E muda a Versão.
Está feita a Confusão.
A Confusão gera o Debate.
O Debate cria novas Versões.
Conclusão: Depende da Interpretação.


Débora Benvenuti



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O TEMPO,A ETERNIDADE E O AMOR







O Amor estava perdido no tempo
e quanto mais o Tempo passava,
mais o Amor se sentia envelhecido.
Sabia que estava envelhecendo
e não entendia
o que poderia estar acontecendo.
Aquele sentimento que existia
e que no princípio parecia
que nunca terminaria,
não era mais o amor
que antes sentia.
Algo havia mudado
e transformado o Amor
em algo não desejado.
A chama que ardia
e que tantas fagulhas erguia,
agora eram cinzas
que o Amor escondia,
com medo de aceitar
pensar no que acontecia.
Preferia acreditar que era amor,
esse sentimento que pensava
que ainda existia.
Mas quanto mais pensava,
mais percebia
que era um erro
que só ele conhecia.
E era chegado o momento
de se encontrar com a Eternidade,
dizer o quanto havia mudado
desde que se confessara apaixonado.
Mas o Tempo,
que de tudo sabia,
entendia o que o Amor sentia.
Quanto mais o Amor insistia
em dizer que era amor
o que ainda sentia,
o Tempo o desmentia,
dizendo que era outro sentimento
que o mantinha todos os dias.
E assim, diante da Eternidade,
o Amor precisou usar de toda
a sua sinceridade
e confessar que o amor,
não era mais Amor,
mas sim uma grande Amizade...



Débora Benvenuti

sábado, 6 de novembro de 2010

O DESTINO E O ACASO



O Destino e o Acaso



O Destino e o Acaso
tiveram um encontro inusitado.
Em uma curva da estrada,
os dois se encontraram,
Lado a lado.
O Acaso se espantou
ao ver o Destino
ali parado.
E foi assim que os dois
tiveram este diálogo engraçado.
O Acaso, admirado,
sentiu-se desorientado
e assim que se refez do susto,
perguntou, sem mais demora:
- O que fazes nesta estrada,
Amigo Destino?
Não vês que ainda é madrugada?
- Pois tenho aqui um manuscrito
onde tudo está escrito.
- E posso saber do que se trata
ou isso é uma missão ingrata?
- Como Destino,
Eu sigo o meu caminho
e não posso voltar atrás.
Este é o meu martírio.
- Eu, ao contrário,
tenho missão arbitrária.
Posso estar aqui agora
ou em outro lugar,
se for o caso.
Por isso me chamo Acaso.
Apareço e desapareço
 tão de repente,
como neste caso.
- Pois eu tenho uma missão
a cumprir e desse encargo
não tenho como fugir.
- E se tentasses persuadir
quem te faz o destino cumprir?
- Isso eu não posso fazer.
Quem escreve os manuscritos
não me deixa ler.
-- E se trocássemos os papéis,
Alguém iria perceber?
- Eu posso chegar por Acaso
Onde o Destino precisa intervir.
E você como Destino,
poderia descansar e dormir.
- E assim combinados,
os dois partiram animados.
O Destino mais descansado,
deixou que o Acaso decidisse
mais um caso,
que cabia ao Destino,
mais uma vez, decidir.
Por isso,se alguém disser
“ Que foi o Destino que não quis”,
Pode ter sido o Acaso
Que deixou o Destino dormir.


Débora Benvenuti

A PAIXÃO



A Paixão



A Paixão embriagada
caminhava desmotivada.
Sentia-se enganada
e no Amor não mais confiava.
Cada vez que se declarava
o Amor fingia que não entendia
e a Paixão se consumia.
Ardia em chamas
e nada conseguia.
Fazia versos,
dizia o que sentia
e nada disso adiantava.
A Paixão então ficava a cada dia
mais determinada.
Precisava conquistar o Amor
e estava desesperada.
Seus argumentos eram cheios
de sentimentos.
A Paixão era uma chama ardente,
que se consumia lentamente.
Queimava como brasa
ao mais leve sopro da brisa.
E quanto mais a brisa soprava
mais a chama se propagava.
A Paixão se consumia
de tanto amor que sentia.
Até que um dia,
O Amor se contagiou
com o calor que essa Paixão
por ele sentia.
Era uma noite fria
e o Amor precisava de calor,
para aquecer o seu coração que sofria.
A Paixão então se aproximou do Amor
e o envolveu  docemente.
Falou da sua paixão
e do quanto precisava desse amor
para preencher seus dias.
Amor e Paixão,
a partir desse dia,
viveram tão unidos,
que se tornou impossível
descobrir qual dos dois
habitavam um mesmo coração.


Débora Benvenuti

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A REVOADA DOS SONHOS



A Revoada dos Sonhos

 


Meu coração alçou o vôo frenético
da revoada,
mas quedou-se quieto
ao longo da estrada,
com o peso das emoções
que carregava.
Viu passarem inquietos corações,
carregados de sentimentos
das mais variadas sensações.
Muitos alquebrados,
arrastavam sonhos desfeitos.
Outros ainda esperançosos
carregavam ilusões,
muitas das quais eram
alucinações.
E o coração esperançoso,
muniu-se de todo o seu esforço.
Pensou num sonho prazeroso
e lançou-se no espaço,
Com o sonho a ser sonhado
Adormecido em seus braços.



Débora Benvenuti


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

EM BUSCA DO AMOR



Em Busca do Amor

 

O Acendedor de Corações
acordou preocupado.
Há muito tempo não saía mais
à noite e tivera um sono agitado.
Sentia-se cansado e desanimado.
Por mais que pensasse em algo
para fazer,
continuava só e angustiado.
Ele próprio havia acendido
tantos corações,
porém o seu coração continuava
apagado.
Depois que todos haviam se retirado
e dormiam um sono sossegado,
era hora do Acendedor
voltar a sua rotina
e fazer do Cupido seu aliado.
Sairiam todas as noites,
Como sempre haviam feito.
O Acendedor com o seu candeeiro,
procurando corações onde os sonhos
haviam sido desfeitos
e o Cupido ao seu lado,
flechando corações amargurados,
onde a Chama do Amor
há muito tempo havia apagado.
E foi numa noite gelada,
em que o frio da madrugada
transformava  os flocos que caíam
em chumaços de algodão,
que o Acendedor de Corações
decidiu que precisava de um amor
para aquecer seu coração.
Saiu caminhando sem destino,
e decidiu naquele instante,
que acenderia o seu coração
antes que a chama do seu candeeiro
apagasse e o frio da noite aumentasse...



Débora Benvenuti