
Neste blog estão reunidos alguns poemas e contos em que faço uso da Prosopopeia (Animação de Sentimentos e Seres Inanimados). Alguns destes poemas foram editados no meu livro "O ACENDEDOR DE CORAÇÕES", editado pela Corpos Editora - Portugal. Em alguns contos, também faço uso de figuras de linguagem para identificar os personagens, alguns reais,outros imaginários que povoam os meus pensamentos.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
O Engano
O Engano era muito descuidado.
Muitas vezes mentia
e nem percebia
que estava enganado.
Ele sempre se arrependia
quando percebia que
um erro cometia
e então nem mesmo se reconhecia,
quando isso acontecia.
Vivia sempre embaraçado.
Mal conseguia dar um passo
e se via todo enrolado.
Quando saía,
nunca sabia
por onde havia andado,
e acabava sempre
no lugar errado.
Isso muito problema lhe causava,
por que nunca conseguia
voltar para casa.
E quando lhe perguntavam
se havia algum engano,
Ele sempre dizia:
Desculpe, estou enganado.
E assim ele passava os dias,
tentando descobrir uma forma,
de não mais se sentir humilhado,
em situações
em que ele sempre se metia.
Até que um dia,
encontrou um amigo
que lhe disse que não se preocupasse,
carregasse sempre uma Verdade
e dela nunca mais se separasse.
Por onde fosse,
espalhasse pedacinhos da Verdade,
para quando se enganasse,
se lembrasse de percorrer o mesmo caminho
e assim nunca mais se sentiria enganado!
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
O Tempo, a Memória e o Vento
Uma leve brisa faz balançar a Memória, que inerte, parece não ter mais vida. O Vento estava sempre a soprar, num esforço inútil de fazer a Memória recuperar o Tempo perdido. Mas o Tempo estava sempre muito apressado e cada vez passava mais depressa. A Memória abria a janela de seu pensamento, na esperança de que o Tempo percebesse que ali ainda havia uma luz que não se apagara, apenas tremeluzia fraca e cansada. Muitas vezes o coração da Memória se emocionava com alguma lembrança que o Tempo deixava cair, ao passar distraído pela estrada da vida. Nada mais do que isso. Quanto mais pensava no Tempo, mais a Memória se tornava fraca e cansada. Se pelo menos o Tempo fosse conhecedor de todas as lembranças que habitavam a Memória e que estavam submersas no mais profundo do seu ser, talvez se compadecesse dela e soprasse em seus ouvidos, as canções já esquecidas, que apenas faziam eco em seu pensamento, mas não se faziam ouvir. Com estes tristes pensamentos, a Memória adormeceu e sonhou todos os sonhos que esquecera de sonhar e que o Tempo, na sua pressa, a impedira de realizar.
Débora Benvenuti
sábado, 14 de dezembro de 2013
A consciência, o Pensamento e a Imaginação
Já havia um bom tempo que a Consciência se dera conta de que havia se formado um vazio no seu pensamento e por mais que buscasse a ajuda da Imaginação, nada mais acontecia. Já se fora o tempo em que a Imaginação voava livre, mesmo sem a ajuda do Pensamento. Algo acontecia com a Imaginação e não havia nada que mudasse essa situação. O Pensamento vagava horas a fio pelo infinito da Imaginação e quanto mais vagava, mais perdido ficava. Havia uma lacuna que precisava ser preenchida e quanto mais pensava nisso, mais a Consciência se certificava de que precisava encontrar uma saída. Eram várias portas que haviam se fechado, impedindo a saída da Imaginação. Nunca houvera uma situação que se prolongasse por tanto tempo. Era o caos virado do avesso. As palavras sempre foram muito inteligentes, mas agora elas não sabiam mais como se organizar. Sem a ajuda do Pensamento, elas se misturavam umas às outras e não conseguiam se expressar. E por assim ser,nada mais poderia ser feito a não ser esperar que de repente,tudo voltasse a ser como era antes. A Imaginação precisava descobrir onde havia perdido as suas asas e quando as encontrasse, voltaria novamente a voar...
Débora Benvenuti
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Caminhantes
Há um caminho
estreito
por onde passam
tantos caminhantes.
Alguns desistem e se
jogam a um canto,
cansados, oprimidos,
ofegantes.
Os fardos que
carregam pesam tanto,
que a caminhada se
torna desgastante.
Muitos continuam a
caminhada
rumo a um novo
amanhecer,
mesmo não sabendo
o que lhes
possa acontecer.
O que importa é não
desistir,
mesmo que muitos
possam insistir
e dizer que é hora
de retroceder,
que a caminhada é
longa
e que você não vai
conseguir.
Se sentires que os
teus pés
estão dormentes
e que já não
consegues seguir adiante,
não desanimes, seja
confiante.
Descanse por um
momento,
mas não ouças o que
te dizem neste instante,
pois quem já
desistiu,
há muito esqueceu o
valor de ser constante.
Há uma luz no final
do túnel
e o caminho é longo
e tortuoso,
mas se continuares
com alento,
por certo
encontrarás essa luz,
a luzir
intermitente...
Débora Benvenuti
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sábado, 13 de julho de 2013
A Depressão e a Esperança
A Depressão era um ser incompreendido.
Vivia num canto escuro
e raras vezes via o clarear do dia.
Sentia-se só e deprimida
e muitas vezes era invadida
por pensamentos negativos
e por mais que quisesse,
não conseguia se levantar
do lugar onde ficava o dia todo
a se lamentar.
Queria muito dessa inércia se libertar,
mas não sabia o que fazer
e nem a quem recorrer.
Os amigos tentavam em vão
dizer palavras de incentivo
e quanto mais se esforçavam
mais a Depressão se amargurava.
Um dia, já cansada e desmotivada
saiu pela estrada,
arrastando o seu pesado fardo.
Quanto mais caminhava,
mais desalentada ficava.
Aproximou-se de um riacho
de águas cristalinas
e viu seu reflexo na água refletido.
Observou com mais cuidado
e pensou ter escutado
uma voz que vinha do
fundo do riacho.
Era uma voz melodiosa
que encantou aos seus ouvidos.
Falava de Esperança
e de um amor não correspondido.
Mesmo assim, acreditava
que a Vida era maravilhosa.
Não havia nada no mundo
que pudesse ser melhor
do que ver o dia amanhecer.
Acreditar nos sonhos
e não deixar a Esperança
adormecer.
Débora
Benvenuti
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terça-feira, 25 de junho de 2013
Acendendo a Chama
Por onde
o Acendedor passou,
foi
deixando um rastro de amor,
acendendo
a chama
que há
muito se apagou,
nos
corações de quem nunca amou.
Lá vem o
Acendedor,
com seu
candeeiro,
iluminando
a noite
em busca
do amor.
Tudo
começou,
numa
noite escura e fria.
O
Acendedor
precisava
de um cobertor,
para
aquecer o seu coração,
que já
não demonstrava
nenhuma
reação.
Sentia
uma estranha sensação
de
abandono e desilusão.
Nada do
que pensasse
melhorava
essa triste condição.
Então
decidiu sair em busca
de um
novo amor.
Escrevera
muitos versos
e os espalhara pelo universo.
Agora
precisava que alguém respondesse
se já
tinha o
“
Acendedor de Corações”,
Um
apanhado de emoções
que
escrevera com tanto amor.
Ali
estavam contidos,
muitos
versos desse autor.
Sonhos
descritos de forma singela,
como
todos os versos de amor.
Sonhos,
sempre tivera,
mas nunca
os descrevera
com tanto
ardor,
coisas
que só um sonhador
é capaz
de expor.
O
Acendedor já aqueceu
muitos
corações,
E o
seu... já aqueceu?
Débora
Benvenuti
Você já
tem o Acendedor?
Encontre-o
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SONHOS
quinta-feira, 13 de junho de 2013
A Viagem
Um coração receoso
de esquecer todos os
amores,
que já haviam passado
pelo seu caminho,
resolveu fazer uma
viagem ao passado,
para ver se ainda
encontrava
os corações que havia
amado.
Não muito distante,
encontrou um coração
vibrante
e percebeu naquele
instante,
que a chama que ali
ardera,
se apagara e só cinzas
restara.
Mais adiante, perdido
no horizonte,
encontrou um coração
amante,
e lembrou como era
ardente
a paixão que os
envolvera
e que no tempo se
perdera.
Tantas paixões na sua
vida conhecera,
porém em nenhum
daqueles corações
havia uma luz acesa,
que indicasse que ainda
alguma coisa de bom ali
restara.
Por muitas estações o
coração passou,
encontrando em cada
uma,
uma lembrança do
passado
que um dia vivenciou,
e tudo o que restou,
foram as cinzas
esquecidas
das paixões
adormecidas,
que o coração pelo
universo espalhou...
Débora Benvenuti
Minha Primeira Antologia Poética
Já saiu a Primeira Antologia Poética da minha Editora em Portugal.
São vários autores.
Os amigos que quiserem adquirir,podem fazê-lo através do link do site que estou postando aqui. Para meus amigos(as) portugueses, fica mais fácil. Eu vou mandar buscar os exemplares por cartão de crédito. É seguro e fácil. Só demora uns quinze dias,dependendo da alfândega. Valor 15.00€ IVA ( Quinze Euros)
ÍNDICE - Estes são os Autores
Abdul Cadre :
Asa Negra. . . 5
Asa Negra. . . 5
Albertina Fernandes :
Luz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Luz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Alessandro Moura :
As flores.... . . 7
As flores.... . . 7
Alexandre Homem Dual:
De Branco Pintadas as Paredes São. . . . . . . . . . . . . 8
De Branco Pintadas as Paredes São. . . . . . . . . . . . . 8
Amanda Amanari :
O cacto e as flores. . . 13
O cacto e as flores. . . 13
André Ribeiro :
Cidades escuras, ou eu sem ti (nelchael). . . 14
Cidades escuras, ou eu sem ti (nelchael). . . 14
António José Serra Duarte :
Hora-a-Hora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17
Hora-a-Hora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17
António Vicente Aposiopese :
Vão Velorosas Valérias. . . 18
Vão Velorosas Valérias. . . 18
Carla Monteiro :
Aos poetas. . 19
Aos poetas. . 19
Carlos Cebolo :
Agulheiro dos Mares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21
Agulheiro dos Mares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21
César Salgueiro :
Ideias. . . 23
Ideias. . . 23
Clarice Lis Marcon :
a água lavou. . . 25
a água lavou. . . 25
Débora Benvenuti :
O Acendedor de Corações. . 27
O Acendedor de Corações. . 27
Deusdeth Maciel :
Flor de Outono. . . 29
Flor de Outono. . . 29
Elsa Nunes :
Mistérios da alma. . . 32
Mistérios da alma. . . 32
Emanuel de Abreu :
Ironias do Amor. . 34
Ironias do Amor. . 34
Estgma :
Dupla existência. . 35
Dupla existência. . 35
Fábio R. Villela :
Metade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
Metade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
Fabíola Gimenes :
Deixarei... (Fase: Silêncio) . . . . . . . . . . . . . . . . .39
Deixarei... (Fase: Silêncio) . . . . . . . . . . . . . . . . .39
Francilangela Clarindo :
O Mar à Janela. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40
O Mar à Janela. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40
Guilherme Duarte :
Tributo à amizade. . . 43
Tributo à amizade. . . 43
Jorge Almeida :
Última estação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .46
Última estação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .46
Jorge M. C. Antunes :
Solstício de Verão. . . 47
Solstício de Verão. . . 47
Leandro Yossef :
Mil vezes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49
Mil vezes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49
Leonardo Peracini :
Eis o Homem. . . 50
Eis o Homem. . . 50
Letícia Borges :
Borboleteando. . 52
Borboleteando. . 52
Lie Caseiro :
Aquilo que não sei o nome. . . . . . . . . . . . . . . . .53
Aquilo que não sei o nome. . . . . . . . . . . . . . . . .53
Liliana dos Santos Teixeira :
Aeroporto de Sombras. . 55
Aeroporto de Sombras. . 55
Lopes :
Viajar do tempo. . 56
Viajar do tempo. . 56
Lourdes Ramos :
Mel Português. . 58
Mel Português. . 58
Madalena A. C. Rocha :
Pensamento do Dia. . . 59
Pensamento do Dia. . . 59
Manuel Machado :
O Retrato. . . 60
O Retrato. . . 60
Maria Inês :
Aguarela do Silêncio. . 61
Aguarela do Silêncio. . 61
Maria Teresa Sá Carvalho :
Mar de Desejos. . . 62
Mar de Desejos. . . 62
Mariangela Barreto :
Alma bipolar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63
Alma bipolar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63
Maurício Duarte :
Você. . 64
Você. . 64
Mirandulina Rego :
Retalhos de Escrita. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66
Retalhos de Escrita. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66
Mosath :
Belial em San Francisco - Poema I. . 69
Belial em San Francisco - Poema I. . 69
Nani :
Palavras . 78
Palavras . 78
Priscila Coelho Silva :
Aracaju-se. . . 80
Aracaju-se. . . 80
Renato Laia :
Aqui Jaz Uma Vida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81
Aqui Jaz Uma Vida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81
Rhodys Sigrist :
Dança das Quimeras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83
Dança das Quimeras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83
Ricardo Pacheco :
Renascido das Cinzas. . . 84
Renascido das Cinzas. . . 84
RitaPea :
Ser cantante. . . 86
Ser cantante. . . 86
Roberto Armorizzi :
Cada Inteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Cada Inteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Serpente Angel :
E era tão grande.... . . 87
E era tão grande.... . . 87
Tuna :
Desespero. . . 89
Desespero. . . 89
Valdemi Cavalcanti :
Qual foi o meu crime, senhor?. . . . . . . . . . . . . . .90
Qual foi o meu crime, senhor?. . . . . . . . . . . . . . .90
Venerável Hermyon :
União. . . 93
União. . . 93
William Vicente Borges :
Acréscimos e decréscimos. . . 94
Acréscimos e decréscimos. . . 94
Y.K. :
Discurso da Natureza (Youkai). . . . . . . . . . . . . . .96
Discurso da Natureza (Youkai). . . . . . . . . . . . . . .96
quinta-feira, 23 de maio de 2013
A Saudade e o Amor II
A Saudade andava se sentindo muito
só. Por onde passava, ia deixando pegadas tão profundas, quanto
o peso que carregava em sua alma. Cansada do fardo que carregava, sentou-se à sombra de uma árvore, espreguiçou-se como pôde, aspirou
o suave perfume das flores naquele belo dia
de primavera, deitou-se na relva macia e sentiu-se adormecer profundamente. O Amor ia passando por ali e
naquele momento e encontrou a Saudade, num
sono tão inocente, que sentou-se ao seu lado e ficou a observá-la. Sentiu-a tão
triste ali sozinha, naquele sono tão displicente, que sentiu um enorme carinho pela Saudade. Tocou-lhe a face com
suavidade e sussurrou-lhe ao seu ouvido
palavras tão ternas, como nunca antes a Saudade havia ouvido. Ela então sentiu
a presença do Amor ao seu lado, abriu os olhos de mansinho e percebeu como era
lindo o Amor, quanta delicadeza havia naquele olhar e que ternura emanava do seu coração. Uma lágrima escorreu
pela face da Saudade e o Amor então se aproximou e tocou suavemente com os lábios aquela lágrima que a
Saudade deixara escorrer.Foi um momento sublime, de rara beleza. O Amor então
estendeu a mão, para que a Saudade pudesse se levantar. Abraçou-a docemente, recolheu
o fardo que a Saudade carregava e os dois partiram abraçados pela estrada, sentindo que estariam sempre juntos, por
onde quer que andassem, por toda a Eternidade...
Débora Benvenuti
domingo, 19 de maio de 2013
O Vazio e a Curiosidade
Havia certos momentos em que o Vazio se apoderava de todos os sentimentos e ia se alastrando em todas as direções, sufocando a quem ele encontrasse pelo caminho.Não deixava nenhum espaço sem ser ocupado. Esmagava as emoções de forma tão perversa, que nada por perto parecia ter vida. A Esperança,nesses momentos, sentia-se impotente, perante o vazio avassalador que teimava em obstruir todas as frestas do seu coração. Era em momentos assim, que a Curiosidade não se contia. Analisava todos os ângulos daquele vazio imenso, procurando descobrir uma forma de se infiltrar e fazer a Esperança acordar daquele sono hipnótico, no qual caíra em profundo esquecimento. Nenhum som se ouvia, apenas o tic-tac do relógio marcando o tempo, que insistia em passar, movendo os ponteiros de forma ritmada, como se fosse um robô, à mercê do próprio tempo. E o Tempo, que sempre estava a passar, nada percebia ou se percebia, nunca tinha tempo nem para ele mesmo, quanto mais para perceber o quanto o Vazio preenchia o tempo. E assim, dessa forma desordenada, a Curiosidade se mantinha em sua forma mais sutil, buscando uma forma de regatar as emoções e fazê-las preencher o Vazio, para que se tornasse novamente habitável.
Débora Benvenuti
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